sexta-feira, 28 de setembro de 2007

O que as empresas de setores sob pressão estão fazendo para enfrentar os problemas socioambientais que ameaçam seus negócios



O que as empresas de setores sob pressão estão fazendo para enfrentar os problemas socioambientais que ameaçam seus negócios

Simone Fernandes e Tércio Saccol

Com 12 milhões de habitantes, Tóquio é um dos símbolos do atual modelo de produção e de consumo. Mas para sustentar o padrão de vida da metrópole é preciso um território equivalente a 3,5 vezes o tamanho do Japão – que tem uma população de 126 milhões de pessoas. “Se continuarmos com esse modelo de desenvolvimento, em breve vamos precisar de dois planetas Terra”, projeta o indiano Surya Chandak, que dirige o International Environmental Technology Centre (IETC), órgão do Programa Ambiental das Nações Unidas para o Desenvolvimento, sediado em Tóquio. Recentemente, ao participar do 1º Fórum Internacional de Resíduos Sólidos, em Porto Alegre, Chandak foi categórico: “É todo um estilo de vida que precisa mudar”. Para o francês Yves Mathieu, a sustentabilidade do planeta depende da adoção de padrões de consumo mais racionais e, por conseqüência, de alterações no modelo de produção. “Precisamos de uma transição para mudar a nossa cultura de consumo”, alerta Mathieu, especialista em sustentabilidade e um dos multiplicadores do ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore. Depois de lançar seu filme, Uma Verdade Inconveniente, Gore treinou um grupo de pessoas para divulgar suas idéias a respeito das ações políticas e soluções econômicas que deveriam ser adotadas para conter o aquecimento global.

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