sábado, 18 de agosto de 2007

Defensores do uso da bicicleta - Movimento Curitiba

Centro de Criatividade é ponto de encontro dos defensores do uso da bicicleta
> publicado em 16/08/2007
O Centro de Criatividade de Curitiba, espaço da Prefeitura localizado no Parque São Lourenço, transforma-se a partir do próximo sábado (18) até 16 de setembro, no ponto de encontro dos ativistas que defendem o uso da bicicleta em substituição ao automóvel. Com apoio da Fundação Cultural de Curitiba, o grupo de simpatizantes da causa organizou uma programação de exposição, palestras e performances para divulgar a proposta junto à população.

O evento começa com a inauguração, às 16h, da exposição “A bicicleta, a arte, a mobilidade”, que reúne trabalhos de 20 artistas simpatizantes do pedal. Todos produziram obras especialmente para a exposição, com temas relacionados às bicicletas. Entre eles estão Alfi Vivern, Denise Roman, Cristina Fauquemont, Andréia Las, Bruno Tomé, Davi Rubinstein, Juan Parada e Cláudio Celestino.

Além da exposição, toda segunda-feira, às 19h30, haverá palestras com artistas, ciclistas e jornalistas, culminando com um debate final sobre a necessidade de estabelecer um novo paradigma urbano, contrário à cultura do automóvel que hoje impera em todas as cidades. Também está programada, para o dia 25 de agosto, a “bicicletada”, uma tradicional performance de rua.

A “bicicletada” já acontece todo último sábado de cada mês. Um grupo de aproximadamente 50 ciclistas sai para passeios “críticos” de bicicleta pela cidade, impondo-se no trânsito e afirmando-se como detentores do espaço tanto quanto os veículos de quatro rodas. A “bicicletada” é um movimento mundial, que surgiu na década de 90 nos Estados Unidos, e hoje tem vários adeptos pelo Brasil. São Paulo e Fortaleza são outras capitais onde eles se reúnem. Em Curitiba, o movimento – que não é institucionalizado e é aberto à livre participação - começou em dezembro de 2005.



De acordo com um dos organizadores do evento, Jorge Brand, o alvo principal das atividades é o combate à cultura do automóvel. “Quem utiliza a bicicleta como meio de transporte e enfrenta as ruas diariamente sabe o quanto é selvagem essa transformação que ocorre com as pessoas quando elas sentam dentro de um carro”, afirma.

Os ativistas acreditam que o uso preferencial da bicicleta no cotidiano pode transformar a sociedade. Pedalando para ir ao trabalho ou à escola, a pessoa economiza dinheiro, não polui o meio ambiente, evita a produção de ruídos indesejáveis, adquire um hábito de vida mais saudável e passa a interagir melhor com o seu habitat. “A bicicleta favorece a comunicação entre as pessoas, possibilita uma convivência mais harmoniosa, diferente da velocidade desenfreada e perigosa da cultura do automóvel”, diz Jorge Brand.



Confira a programação de debates:



20/08 às 19h30 - A bicicleta como meio de transporte na cidade - Debate sobre a mobilidade em duas rodas na cidade de Curitiba

Roseli Isidoro - Vereadora

Ulrich Jäger – Consultor sobre mobilidade não-motorizada

José Carlos Fernandes – Jornalista

Projeção de vídeo-documentários



.27/08 às 19h30 - S.O.S Bikes - aula prática de mecânica básica para a manutenção de bicicletas

- De bike na estrada - conversa sobre cicloturismo e liberdade

Fernando Rosenbaum – Artista plástico

Evandro Haribol - Chef



03/09 às 19h30 - A rua como espaço de convivência – Debate sobre o uso do espaço na arte contemporânea

Leila Pugnaloni – Artista plástica

Paulo Reis – Professor e crítico de arte

Juan Parada – Artista plástico



10/09 às 19h30 - A necessidade de um novo paradigma urbano

- Considerações sobre a cultura do automóvel

Reflexões finais sobre o evento



Serviço:

Exposição “A bicicleta, a arte, a mobilidade”

Local: Centro de Criatividade de Curitiba – Parque São Lourenço

Data: Abertura dia 18 de agosto, às 16h. Até 16 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 21h. Sábados, domingos e feriados, das 9h às 12h e das 13h às 18h.

Ciclo de palestras e debates

Toda segunda-feira, a partir do dia 20 de agosto, às 19h30

“Bicicletada” – dia 25 de agosto, com saída às 9h30 do pátio da Reitoria da Universidade Federal do Paraná.

Entrada franca



Contato com os organizadores:

Jorge Band – (41) 3363-3113/ 9678-7091

Juan Parada – (41) 9125-8999


Autor : Imprensa
Fonte : FCC

domingo, 12 de agosto de 2007

Economia de Energia

Matéria interessante no site do Instituto Ethos

Versão do Google na cor preta economiza energia
O site www.blackle.com é uma versão do buscador Google na cor preta - foi criado assim pela empresa australiana Heap Media para economizar energia. Isto porque pesquisas de consumo de energia indicam que monitores de computador consomem menos energia com cores mais escuras. Quando a tela do monitor é branca, o equipamento consome 74 watts. Quando a página usa tonalidades mais escuras, sobretudo a preta, o consumo de energia cai para 59 watts.

A Heap Media "importou" a idéia do blog ambiental Ecolron, cujo autor é Mark Ontkush. Mark escreveu um artigo sobre energia, fazendo uma comparação sobre a economia de energia que seria feita se o Google usasse uma tela preta. O Google responde a mais de 100 milhões de consultas/dia. Se usasse tela preta, o Google economizaria 750 megawatts por ano, energia suficiente para abastecer 284 famílias-padrão por ano.

Esta é uma medida simples que empresas de internet no Brasil também poderiam adotar.

De acordo com o Ibope/Net Ratings de junho, o Brasil possui 33 milhões de internautas que permanecem online por 22 horas / mês por internauta - é o internauta que mais tempo fica online no mundo. Se nos basearmos nos parâmetros do Blackle, o Brasil poderia economizar energia para abastecer uma cidade de 10 mil habitantes.

Outra atitude simples que ajuda a economizar energia (e a gastar menos) é desligar qualquer eletrodoméstico das tomadas.

O consumidor individual poderia economizar quase 110 reais / ano com a conta de luz, se desligasse da tomada os eletrodomésticos. Desligar o DVD da tomada traz uma economia anual de 30 reais; a televisão traz 17 reais de economia; o aparelho de som permitiria poupança de 15 reais; forno de microondas (12 reais); recarregador de celular, 7 reais.

Liu