sexta-feira, 5 de outubro de 2007

TI Verde: O que uma pessoa comum pode fazer?, por Celso Poderoso*

Não resta dúvida a ninguém que todos temos um compromisso com a preservação do planeta. Mas como a área de TI pode contribuir para isso, pode ser novidade para muita gente. O lugar comum da discussão é a emissão dos gases poluentes, em especial a queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. É sabido que a questão da sustentabilidade está relacionada, além do ar, à questão da água e da terra.

Mas onde a TI entra nessa história? Simples: segundo o instituto Gartner, o setor de TI é responsável por 2% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2). O IDC indica que no Brasil, somente em 2006, foram vendidos 6 milhões de computadores de mesa. Some-se o número de laptops, mp3 players, roteadores, switches e demais equipamentos de uso pessoal e/ou profissional e teremos um grande agente que pode potencialmente poluir o nosso planeta de duas maneiras: produção e uso dos equipamentos.

Uma das formas de poluição está relacionada ao que se faz com os equipamentos obsoletos. Além da maior parte dos equipamentos ter plástico em sua composição, há substâncias tóxicas como chumbo e mercúrio que são utilizadas nos componentes computacionais. A produção de computadores utiliza combustíveis fósseis e água, muita água. Tratados de maneira irregular, estas substâncias podem poluir lençóis freáticos e o solo.

Uma solução que se tem colocado em pauta é a incineração dos componentes. Porém, isso ajudaria a aquecer ainda mais o planeta, além de liberar gases poluentes na atmosfera. Ou seja, deixaríamos de poluir a água e a terra e passaríamos a poluir o ar.

Na Europa existem decretos específicos que tratam da limitação do uso de materiais pesados e os cuidados com lixo eletrônico. Nos EUA há uma indicação para que as compras governamentais de produtos eletrônicos obedeçam ao padrão da Epeat (Eletronic Product Environmental Assessment Tool, ou ?ferramenta de avaliação ambiental para produtos eletrônicos?). No Brasil ainda não existe nada similar.

Na questão do uso, a IBM estima que um data center atualmente consome o dobro de energia do que consumia há cinco anos. Há uma previsão da própria IBM de que o número de servidores crescerá seis vezes em dez anos e os dispositivos de armazenamento terão um crescimento de 69 vezes no mesmo período. A crescente utilização de computadores nas empresas e nas residências contribui para o aumento generalizado do consumo de energia elétrica.

Existe uma tendência para que as empresas que adotarem o compromisso com a TI Verde tenham preferência em processos de compra. Isso é o que demonstra uma pesquisa divulgada recentemente pelo IDC. Entre 854 profissionais de TI, cerca de 30% acham importante que as empresas tenham esta preocupação e cerca de 27% disseram que gostariam de ver como seus fornecedores estão orientados neste sentido.

Por enquanto, o que as empresas prestadoras de serviço procuram fazer é demonstrar esta preocupação. A IBM, por exemplo, faz uma análise da eficiência energética, estabelecimento de métricas e estratégia de consolidação na implantação de data centers. É pouco, mas já é um começo.

Claro que nem tudo deve ser seguido sem a adequada comprovação científica. Recentemente, circulou uma informação pela Internet que o uso de sites pretos economizaria energia elétrica. Chegou-se até a divulgar que haveria (e de fato há) sites Google "black". Esta pretensa economia de energia já foi descartada e os estudos mostram que as cores escuras tendem a consumir mais energia do que as cores claras.

Desta forma, do ponto de vista do usuário, a responsabilidade deve incluir a utilização racional dos equipamentos computacionais. Isso inclui a possível substituição dos monitores de CRT pelos de LCD devido à eficiência do uso de energia elétrica, própria desses equipamentos, além de desligar os monitores e computadores sempre que eles não estiverem em uso. Procure comprar produtos de fornecedores que tenham esta mesma preocupação. Afinal, todos somos responsáveis pelo nosso planeta.


*Celso Henrique Poderoso de Oliveira é coordenador dos Cursos Superiores de Tecnologia da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap). Economista, especialista em Sistemas de Informação e mestre em Tecnologia pelo CEETEPS (Centro Paula Souza). Consultor de informática em Qualidade de Software e Banco de Dados. Autor dos guias de referência de Oracle PL/SQL e do livro SQL Curso Prático; todos publicados pela Editora Novatec.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

O que as empresas de setores sob pressão estão fazendo para enfrentar os problemas socioambientais que ameaçam seus negócios



O que as empresas de setores sob pressão estão fazendo para enfrentar os problemas socioambientais que ameaçam seus negócios

Simone Fernandes e Tércio Saccol

Com 12 milhões de habitantes, Tóquio é um dos símbolos do atual modelo de produção e de consumo. Mas para sustentar o padrão de vida da metrópole é preciso um território equivalente a 3,5 vezes o tamanho do Japão – que tem uma população de 126 milhões de pessoas. “Se continuarmos com esse modelo de desenvolvimento, em breve vamos precisar de dois planetas Terra”, projeta o indiano Surya Chandak, que dirige o International Environmental Technology Centre (IETC), órgão do Programa Ambiental das Nações Unidas para o Desenvolvimento, sediado em Tóquio. Recentemente, ao participar do 1º Fórum Internacional de Resíduos Sólidos, em Porto Alegre, Chandak foi categórico: “É todo um estilo de vida que precisa mudar”. Para o francês Yves Mathieu, a sustentabilidade do planeta depende da adoção de padrões de consumo mais racionais e, por conseqüência, de alterações no modelo de produção. “Precisamos de uma transição para mudar a nossa cultura de consumo”, alerta Mathieu, especialista em sustentabilidade e um dos multiplicadores do ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore. Depois de lançar seu filme, Uma Verdade Inconveniente, Gore treinou um grupo de pessoas para divulgar suas idéias a respeito das ações políticas e soluções econômicas que deveriam ser adotadas para conter o aquecimento global.

Leia Mais: http://amanha.terra.com.br/edicoes/232/capa01.asp

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Casas luxuosas e ecológicas

Casas luxuosas e ecológicas




Financial Times da Inglaterra informa em reportagem especial nova tendência entre os ricos: morar bem sem aquecer o planeta




Texto publicado no dia 19/10/05 no site www.ambienteja.com.br




Roberto Villar Belmonte

As eco-moradias estão cada vez mais confortáveis, luxuosas e valorizadas na Inglaterra e nos Estados Unidos. Viver em habitações sustentáveis está deixando de ser, nos últimos cinco anos, sinônimo de privações e falta de conforto. Pessoas que vivem bem, e que não são ativistas ecológicas, também estão buscando uma vida em sintonia com o planeta. Este é o tema de uma surpreendente reportagem especial de 20 páginas publicada no final de semana dos dias 15 e 16 de outubro pelo jornal Financial Times de Londres.

Uma das razões para este novo fenômeno imobiliário investigado pelo jornal britânico é o aumento da consciência sobre os problemas ambientais, principalmente devido às mudanças climáticas. As residências são uma fonte importante de emissão de gases estufa nos países desenvolvidos em função da energia usada para aquecer e resfriar as casas e prédios, e também para alimentar uma quantidade crescente de aparelhos domésticos. O próprio concreto é considerado uma fonte de dióxido de carbono.

Além dos gases estufa, também existem problemas crescentes com a geração de lixo nas áreas urbanas das sociedades de alto consumo, com o gerenciamento da água doce disponível e ainda com os materiais usados nas construções. A jornalista Fiona Harvey observa, no texto de apresentação do caderno especial do FT, que as moradias ecológicas não são apenas mais uma moda entre os ricos do primeiro mundo, mas indicam a total falta de opção diante dos graves problemas ecológicos do planeta.

Entre as novas tecnologias de geração de energia doméstica citadas pelo Financial Times estão os mini-aerogeradores, quase do tamanho de um ventilador convencional. Como são bem menores do que as tradicionais turbinas aéreas dos parques eólicos, os novos equipamentos têm um impacto visual muito mais reduzido e um dano ambiental quase insignificante, pois praticamente não oferecem riscos aos pássaros, ao contrário dos equipamentos tradicionalmente utilizados.

Luxuosas moradias ecológicas foram descritas pelo Financial Times. Não apenas mansões, mas também edifícios residenciais. Como o The Solaire, na ilha de Manhattan. O prédio de 27 andares tem 293 apartamentos para alugar e gasta 35% menos energia e 50% menos água do que os demais prédios da região. Além de painéis solares para captar energia, a água do banho e da pia das cozinhas é reciclada e usada nos vasos sanitários. O emprendimento é da Albanese Organization ( www.albaneseorg.com).

Gaia salve a rainha

Na Inglaterra, a Rainha Elizabeth II vem se esforçando para dar um bom exemplo ecológico aos seus súditos. O caderno especial sobre habitações ecológicas do jornal Financial Times, que circulou nos dias 15 e 16 de outubro, informa que no próximo verão europeu o Castelo de Windsor começará a receber energia de uma central hidroelétrica instalada no rio Tamisa, medida que deverá reduzir em 600 toneladas a emissão de dióxido de carbono anual.

Outro eco-empreendimento real, em funcionamento desde 2002 no Palácio de Buckingham, é um coletor de água usado para abastecer o sistema de refrigeração. O equipamento substitui seis resfriadores antigos. Depois de usada, a água vai para os jardins do palácio, onde os fertilizantes químicos estão sendo banidos. Dia 24 de outubro inicia a Semana para Poupar Energia no Reino Unido, onde o aumento da eficiência energética nas residências será um dos temas abordados.

No Japão, uma célula de combustível, com hidrogênio, está sendo usada desde abril para gerar energia de modo mais eficiente para a residência do Primeiro Ministro Junichiro Koizumi. O jornal inglês Financial Times questiona, no entanto, o fato do primeiro ministro viver sozinho em uma mansão enorme ao invés de morar em uma casa menor, e mais arejada, para dar um exemplo realmente ecológico à população japonesa que vive espremida em pequenas habitações.

Cidades ecológicas

A preocupação com a construção de casas e até cidades ecológicas, ou livres de carbono, como estão sendo chamadas, está chegando à China. O governo chinês planeja construir nos próximos anos sete eco-cidades. A primeira delas será em Dongtan, perto de Shangai. Em agosto, a empresa Arup ( www.arup.com) foi contratada para fazer a cidade o mais próxima possível do conceito "neutra em emissões de carbono" para não contribuir com o aquecimento global. A primeira fase do projeto será apresentada em 2010.

Os chineses estão sendo assessorados pelo arquiteto norte-americano William McDonough ( http://www.mcdonough.com/ ), considerado um dos papas das novas construções sustentáveis. A empresa inglesa Zedfactory ( http://www.zedfactory.com/ ), outra referência mundial em prédios ecológicos, está construindo em Pequim um condomínio residencial com 60 casas. A cidade inglesa de Newcastle também quer se livrar das emissões de carbono através do aumento da eficiência energética.

Os planejadores do governo chinês irão assistir na China, ainda este ano, uma série de apresentações do arquiteto italiano Paolo Soleri que, desde os anos 70, está construindo uma cidade ecológica no deserto do Arizona, nos Estados Unidos, chamada Arcosanti ( http://www.arcosanti.org/). No dia 8 de outubro, foi inaugurada em Roma uma exposição retrospectiva do trabalho inovador de Soleri. A mostra permanece no Palácio Fontana di Trevi até o dia 8 de janeiro de 2006.

Na Alemanha, o jornal inglês Financial Times destaca os prédios ecológicos de Fraiburg, na região da Floresta Negra, que já viraram atração turística em função dos novos padrões ecológicos adotados. E na Suécia já há um bairro ecológico inteiro com mil residências, na cidade de Malmö, que também adota novos procedimentos sustentáveis na construção das casas, dos materiais ao sistema hidráulico, passando pelo planejamento urbano da comunidade sueca.

Alguns sites interessantes de fontes citadas pelo Financial Times

. Conselho de Prédios Ecológicos dos Estados Unidos (http://www.usgbc.org/ ), coalizão nacional de construtores engajados em projetos sustentáveis.

. Carbon Trust (http://www.thecarbontrust.co.uk/), empresa independente fundada pelo governo inglês para ajudar a reduzir o consumo energético do país.

. Sust (http://www.sust.org/), portal de tecnologias sustentáveis de design e arquitetura criado pelo Centro Escocês de Arquitetura, Design e a Cidade.

. Imobiliária inglesa Green Moves lançou em fevereiro seu site na Internet ( http://www.healthyhomesforsale.com/ ) apenas com casas ecológicas.

. Jennifer Roberts (http://www.jenniferroberts.com/ ), autora dos livros Good Green Homes e Redux: Designs That Reuse, Recycle, and Reveal.

. Ian McKay, diretor da BBM Sustainable Design (http://www.bbm-architects.co.uk/ ), empresa de arquitetura inglesa especializada em soluções ecológicas.

. Andy von Bradsky, diretor da PRP Architets (http://www.prparchitects.co.uk/ ), empresa inglesa de arquitetura que presta serviço de design sustentável.

. Houses of the Future (http://www.housesofthefuture.com.au/ ), exposição realizada no Parque Olímpico de Sydney na Austrália de 19 de fevereiro a 30 de outubro de 2005.

. Decorador e ecodesigner Danny Seo (www.dannyseo.com), autor de diversos livros, entre eles Conscious Style Home, é consultor de celebridades norte-americanas.

domingo, 9 de setembro de 2007

Carbono Zero

Saiu esses tempos, no site da bbc, duas matérias bem interessantes falando de 'carbono zero'.
Vale a pena dar uma conferida!

"Grã-Bretanha apresenta projeto de casa carbono zero"
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/06/070611_ecohouseg.shtml

"Vilarejo inglês quer ser tornar carbono zero"
(esse é um videozinho)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/avconsole/nb_wm_fs.shtml?nbram=1&nbwm=1&ws_storyid=070612_ecovillage_multi&ws_pathtostory=http://www.bbc.co.uk/go/wsindex/int/top/portuguese/-/portuguese/news/avfile/2007/06/&bbram=1&bbwm=1&lang=pt-br

sábado, 1 de setembro de 2007

sábado, 18 de agosto de 2007

Defensores do uso da bicicleta - Movimento Curitiba

Centro de Criatividade é ponto de encontro dos defensores do uso da bicicleta
> publicado em 16/08/2007
O Centro de Criatividade de Curitiba, espaço da Prefeitura localizado no Parque São Lourenço, transforma-se a partir do próximo sábado (18) até 16 de setembro, no ponto de encontro dos ativistas que defendem o uso da bicicleta em substituição ao automóvel. Com apoio da Fundação Cultural de Curitiba, o grupo de simpatizantes da causa organizou uma programação de exposição, palestras e performances para divulgar a proposta junto à população.

O evento começa com a inauguração, às 16h, da exposição “A bicicleta, a arte, a mobilidade”, que reúne trabalhos de 20 artistas simpatizantes do pedal. Todos produziram obras especialmente para a exposição, com temas relacionados às bicicletas. Entre eles estão Alfi Vivern, Denise Roman, Cristina Fauquemont, Andréia Las, Bruno Tomé, Davi Rubinstein, Juan Parada e Cláudio Celestino.

Além da exposição, toda segunda-feira, às 19h30, haverá palestras com artistas, ciclistas e jornalistas, culminando com um debate final sobre a necessidade de estabelecer um novo paradigma urbano, contrário à cultura do automóvel que hoje impera em todas as cidades. Também está programada, para o dia 25 de agosto, a “bicicletada”, uma tradicional performance de rua.

A “bicicletada” já acontece todo último sábado de cada mês. Um grupo de aproximadamente 50 ciclistas sai para passeios “críticos” de bicicleta pela cidade, impondo-se no trânsito e afirmando-se como detentores do espaço tanto quanto os veículos de quatro rodas. A “bicicletada” é um movimento mundial, que surgiu na década de 90 nos Estados Unidos, e hoje tem vários adeptos pelo Brasil. São Paulo e Fortaleza são outras capitais onde eles se reúnem. Em Curitiba, o movimento – que não é institucionalizado e é aberto à livre participação - começou em dezembro de 2005.



De acordo com um dos organizadores do evento, Jorge Brand, o alvo principal das atividades é o combate à cultura do automóvel. “Quem utiliza a bicicleta como meio de transporte e enfrenta as ruas diariamente sabe o quanto é selvagem essa transformação que ocorre com as pessoas quando elas sentam dentro de um carro”, afirma.

Os ativistas acreditam que o uso preferencial da bicicleta no cotidiano pode transformar a sociedade. Pedalando para ir ao trabalho ou à escola, a pessoa economiza dinheiro, não polui o meio ambiente, evita a produção de ruídos indesejáveis, adquire um hábito de vida mais saudável e passa a interagir melhor com o seu habitat. “A bicicleta favorece a comunicação entre as pessoas, possibilita uma convivência mais harmoniosa, diferente da velocidade desenfreada e perigosa da cultura do automóvel”, diz Jorge Brand.



Confira a programação de debates:



20/08 às 19h30 - A bicicleta como meio de transporte na cidade - Debate sobre a mobilidade em duas rodas na cidade de Curitiba

Roseli Isidoro - Vereadora

Ulrich Jäger – Consultor sobre mobilidade não-motorizada

José Carlos Fernandes – Jornalista

Projeção de vídeo-documentários



.27/08 às 19h30 - S.O.S Bikes - aula prática de mecânica básica para a manutenção de bicicletas

- De bike na estrada - conversa sobre cicloturismo e liberdade

Fernando Rosenbaum – Artista plástico

Evandro Haribol - Chef



03/09 às 19h30 - A rua como espaço de convivência – Debate sobre o uso do espaço na arte contemporânea

Leila Pugnaloni – Artista plástica

Paulo Reis – Professor e crítico de arte

Juan Parada – Artista plástico



10/09 às 19h30 - A necessidade de um novo paradigma urbano

- Considerações sobre a cultura do automóvel

Reflexões finais sobre o evento



Serviço:

Exposição “A bicicleta, a arte, a mobilidade”

Local: Centro de Criatividade de Curitiba – Parque São Lourenço

Data: Abertura dia 18 de agosto, às 16h. Até 16 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 21h. Sábados, domingos e feriados, das 9h às 12h e das 13h às 18h.

Ciclo de palestras e debates

Toda segunda-feira, a partir do dia 20 de agosto, às 19h30

“Bicicletada” – dia 25 de agosto, com saída às 9h30 do pátio da Reitoria da Universidade Federal do Paraná.

Entrada franca



Contato com os organizadores:

Jorge Band – (41) 3363-3113/ 9678-7091

Juan Parada – (41) 9125-8999


Autor : Imprensa
Fonte : FCC

domingo, 12 de agosto de 2007

Economia de Energia

Matéria interessante no site do Instituto Ethos

Versão do Google na cor preta economiza energia
O site www.blackle.com é uma versão do buscador Google na cor preta - foi criado assim pela empresa australiana Heap Media para economizar energia. Isto porque pesquisas de consumo de energia indicam que monitores de computador consomem menos energia com cores mais escuras. Quando a tela do monitor é branca, o equipamento consome 74 watts. Quando a página usa tonalidades mais escuras, sobretudo a preta, o consumo de energia cai para 59 watts.

A Heap Media "importou" a idéia do blog ambiental Ecolron, cujo autor é Mark Ontkush. Mark escreveu um artigo sobre energia, fazendo uma comparação sobre a economia de energia que seria feita se o Google usasse uma tela preta. O Google responde a mais de 100 milhões de consultas/dia. Se usasse tela preta, o Google economizaria 750 megawatts por ano, energia suficiente para abastecer 284 famílias-padrão por ano.

Esta é uma medida simples que empresas de internet no Brasil também poderiam adotar.

De acordo com o Ibope/Net Ratings de junho, o Brasil possui 33 milhões de internautas que permanecem online por 22 horas / mês por internauta - é o internauta que mais tempo fica online no mundo. Se nos basearmos nos parâmetros do Blackle, o Brasil poderia economizar energia para abastecer uma cidade de 10 mil habitantes.

Outra atitude simples que ajuda a economizar energia (e a gastar menos) é desligar qualquer eletrodoméstico das tomadas.

O consumidor individual poderia economizar quase 110 reais / ano com a conta de luz, se desligasse da tomada os eletrodomésticos. Desligar o DVD da tomada traz uma economia anual de 30 reais; a televisão traz 17 reais de economia; o aparelho de som permitiria poupança de 15 reais; forno de microondas (12 reais); recarregador de celular, 7 reais.

Liu